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Dia da Mulher: espaço aberto para as lideranças femininas em Goiás

Desde que assumiu o cargo de presidente da Associação Comercial Industrial de Niquelândia (ACIN), em 2021, Fernanda Rodrigues Melo nunca se intimidou ao desenvolver qualquer atividade pelo fato de ser mulher. Empresária no ramo de informática em uma próspera cidade da região Centro Norte do Estado, Fernanda concilia as atividades profissionais nos negócios da família com os papéis de mãe de dois filhos, esposa e filha cuidadosa de pais que ainda moram na zona rural, seu lugar de origem.

Com perfil de uma pessoa pragmática, ela sempre foi atenta aos detalhes do desenvolvimento do comércio local desde que conseguiu seu primeiro emprego no município, justamente na ACIN. “Aqui tive a oportunidade do primeiro emprego e desde essa época comecei a pensar em possibilidades de apoiar comerciantes que lutam no dia a dia em busca de uma vida melhor”, revela ao contar como foi sua trajetória na Associação.

Quando se tornou empresária, não pensou duas vezes antes de fazer parte do grupo de associados da ACIN. Desde então, sempre participou das atividades da entidade contribuindo com opiniões e posicionamentos. “O fato de ser mulher nunca me impediu de fazer nada. Acredito que o gênero não é importante. O que importa é fazer. A mulher pode e consegue fazer qualquer coisa, devendo estar em todos os lugares. Já frequentei reuniões em que eu era a única mulher. Ao invés de me preocupar, eu parava e pensava que se eu estava ali era porque eu tinha capacidade para ocupar esse espaço e estava também quebrando barreiras para que outras mulheres pudessem vir se juntar a mim”, explicou.

História de lutas

Neste mês de março a cidade de Niquelândia completa 287 anos. Para Fernanda, o histórico da cidade representa a luta de gerações de cidadãs de toda a região que enfrentaram dificuldades em suas vidas. Como parte dessa história, ela considera um desafio liderar uma entidade representativa onde a maioria é formada por homens. “É claro que é desafiador estar à frente desse espaço, mas hoje liderar esse ambiente de empresários é uma satisfação para mim”, confidencia com tranquilidade.

Mão de obra qualificada

Com a experiência à frente do seu negócio, a presidente da ACIN explica que atualmente percebe que a principal dificuldade do comércio da região é enfrentar a falta de mão de obra qualificada para conseguir melhor desempenho. “Percebo que as mulheres têm dificuldade de ir para o campo de trabalho, de quebrar essa barreira. O que elas precisam é procurar se capacitar, deixando essa cultura que a mulher deve ficar em casa apenas para serviços mais simples. Elas precisam acreditar e enfrentar esse desafio, porque o empresariado está precisando delas”, alerta.

Futuro

A atuação feminina em empresas é uma realidade desafiadora, principalmente nesse momento que a economia começa a indicar estabilidade e que precisa ser controlada. Nesse ambiente profissional, as mulheres demonstram um diferencial ao desenvolver atividades pelo fato de terem grande equilíbrio emocional na hora das decisões. “Com tantos desafios enfrentados nesses últimos dois anos, se as mulheres não estivessem fazendo parte desse processo poderíamos estar em situação ainda pior”, acredita a presidente.



Presidente da ACIN faz homenagem

“Nesse 08 de março, dia tão importante para a história da humanidade, eu deixo a minha mensagem para as mulheres empreendedoras, comerciantes, empresárias e dirigentes de associações comerciais. Vamos fazer mais, vamos correr atrás e lutar pelos nossos direitos, vamos nos posicionar. Direitos temos, mas devemos ocupar os espaços que são nossos, as nossas vagas. Percebo na área empresarial a mulher receosa em tomar a liderança, mas ela pode e consegue, porque é capaz. Depende da luta de cada uma ocupar seu espaço. Não podemos mais ficar de braços cruzados esperando a transformação acontecer. Essa transformação de fato já existe. Vemos ainda poucas mulheres na política, na polícia, na direção de grandes negócios. Não precisamos mais nos limitar por causa do gênero, podemos muito mais e já!”

Fernanda Rodrigues Melo

Presidente da Associação Comercial de Niquelândia



Sobre a Facieg 


A Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg) foi fundada em 24 de outubro de 1963. É uma organização multissetorial formada por entidades empresariais que agregam, por adesão voluntária, empresas de diferentes segmentos da economia. A Facieg representa e expressa a opinião independente de empresários do comércio, indústria, agropecuária, serviços, finanças e profissionais liberais, de micros, pequenas, médias e grandes empresas. A entidade é filiada à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Por meio da atuação pela defesa dos interesses do empresariado junto aos poderes constituídos e trabalhando como membro do Fórum Empresarial do Estado de Goiás, a Facieg desenvolve inúmeras ações político-empresariais.

 


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